Nossa história
O Centro Social de Remelhe constituiu-se como associação em novembro de 2005. A associação está situada na Rua da Calçada, 113, 4755-455, na freguesia de Remelhe, concelho de Barcelos e sendo uma associação social sem fins lucrativos, apresenta como respostas sociais Estrutura Residencial para Pessoas Idosas, Centro de Dia e Creche.
Da necessidade de responde às exigências sociais, nasce a associação com o intuito de disponibilizar à comunidade várias respostas sociais com vista a colmatar as suas lacunas e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
Em dezembro de 2006, o Centro Social de Remelhe iniciou a sua atividade como Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
O projeto do Centro Social de Remelhe tem como áreas de ação as freguesias de: Carvalhas, Alvelos, Pereira, Góis, Pedra-Furada, Rio Côvo Santa Eulália e Midões. Nesta perspetiva, o Centro Social de Remelhe prevê colmatar as necessidades sociais da zona Cávado Sul através da criação de três respostas sociais acima referidas.
A resposta social de creche dirige-se a 33 crianças em idade pré-escolar, durante o período correspondente ao horário de trabalho dos pais, proporcionando um ambiente que promova o seu desenvolvimento e colaborando com as famílias na partilha de cuidados e responsabilidades no processo evolutivo da criança.
No que respeita ao centro de dia e ERPI, estes visam apoiar 10 e 40 idosos respetivamente, prestando um conjunto de serviços multidisciplinares que proporcione ao idoso a satisfação das necessidades básicas da vida diária e contribuindo para o seu bem-estar biopsicossocial.

O centro social de Remelhe começou a desenhar-se na noite de 16 de outubro, quando um grupo de cidadãos desta freguesia, entre os quais muitos jovens, entendeu ser de grande interesse e necessidade a instalação de um centro social, já que as carências na freguesia são por demais evidentes, quer ao nível das pessoas mais idosas e doentes, quer ao nível das crianças, umas e outras sem apoios adequados e especializados e por vezes correndo sérios riscos, dada a precariedade das soluções encontradas.
Mas, será de refletir que é frequente jovens mães ter de entregar os seus filhos mais o menos habituadas a tratar de crianças, mas é evidente que não só pelo número por vezes exagerado de crianças por cada mulher, como também pela inexistência de condições de higiene, conforto e de falta de preparação, que correm sérios riscos no apoio a essas jovens mães e as suas crianças. Para além de que em certos casos o custo por criança pode ser mesmo superior ao que se prevê pagar numa creche.
Quanto aos idosos, não só aqueles que embora com relativa saúde se sentem isolados durante o dia, quando os seus familiares trabalham e em consequência não lhes podem fazer companhia, mas em particular aqueles que se encontram seriamente limitados na sua saúde e que por essa razão necessitam de um apoio personalizado, não só ao nível de fornecimento de refeições, como também no apoio há higiene pessoal, apoio médico e medicamentoso e até mesmo apoio do foro psicológico.
Cientes destas necessidades e que se alargam do mesmo modo a outras freguesias vizinhas, o grupo referido decidiu levar a cabo tão nobre iniciativa.
Entendeu-se escolher por patrono do Centro Social a grande figura remelhense ilustre D. António Barroso, sabedores de que nada melhor que uma iniciativa como esta, se identifica com o que foi a sua vida feita de bondade, humildade e desejo de ajudar os mais desprotegidos.
Sabemos que, não pode haver uma Instituição de apoio social em cada freguesia, mas tudo quanto possamos fazer para aproximarmos as pessoas do seu meio, é certamente de louvar.
Nos contactos que desenvolvemos junto de outras freguesias, encontramos sempre uma enorme recetividade e com frequência ouvimos referencias elogiosas à nossa iniciativa.
No início deste trabalho foi nos transmitida por uma das pessoas por nós contactada a frase abaixo apresentada, pois entendemos que tem um significado que vai de encontro ao nosso projeto:
“Já que, infelizmente em muitos casos os nossos familiares têm de ir para lares, pelo menos que fiquem mais próximos de nós”
Os primeiros passos
Decidida a iniciativa, de imediato se procurou preparar os respetivos estatutos e marcar a data da escritura na Direção Geral da Segurança Social, para o dia 22 de dezembro de 2006.
Cada uma das pessoas presentes, convidou algumas outras a figurar como sócios fundadores e assim, no dia 14 de novembro de 2005 realizou-se a escritura da construção do Centro Social de Remelhe, subscrita por 50 pessoas, todos remelhenses, das mais variadas categorias sociais e profissionais.
Através de um contacto estabelecido desde logo com a Câmara Municipal de Barcelos, deu-nos a certeza de apoio logístico e material, visto que além da promessa de um subsídio foi nos logo disponibilizada a elaboração do projeto gratuitamente, de acordo com as diretrizes da Segurança Social.
De seguida, estabeleceu-se o contacto com a Direção Regional da Segurança Social de Braga, no dia 21 de novembro, em que se apresentou a nossa iniciativa que mereceu do respetivo responsável, drº Constantino Martins a maior recetividade e que nos informou dos passos seguintes para que o mais rapidamente possível fossemos beneficiários do estatuto de Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS).
Procedeu-se de seguida à eleição dos corpos gerentes, no dia 3 de dezembro de 2005 e dois dias depois foi entregue na Segurança Social a respetiva ata das eleições completando-se assim aquilo que nos havia solicitado a DRSSB.
Ao abrigo do que determinam os estatutos foi dada a posse aos corpos gerentes em Assembleia Geral no dia 7 de janeiro de 2006.
Entretanto foi escolhido o logotipo do Centro Social, foi aberta uma conta no banco Totta e Açores e nela depositados os donativos entretanto recolhidos nas Assembleias Gerais realizadas. Foi também requerido o telefone com o número 253 107 057. Em 5 de janeiro de 2006 foi publicado no Diário da República (nº4, série 3,páginas 316/7), a constituição do Centro Social de Remelhe.
Dada a existência de um excelente terreno, com área de cerca 10 000m2 foi feita a escritura de doação a 23 de janeiro de 2007, por parte de um casal de sócios fundadores, Sr. João Maciel de Brito Limpo Trigueiro e a sua esposa Sr.ª Otília Barroso Castelo Grande Limpo Trigueiros. Terreno este com área de construção 2304m2, área de implantação 1019m2, volumetria 6000m3, Cércea 9m, com dois pisos acima da cota soleira e um abaixo.
A existência de uma pequena sede, munida de equipamento mínimo necessário, nomeadamente, armários, mesas, cadeiras, um computador e um telefone. De referir, que esta sede foi cedida de forma grandiosa pelos pais de um dos sócios fundadores e que de igual modo todo o equipamento foi cedido gratuitamente por outros sócios fundadores.
As infraestruturas da Instituição foram feitas através de uma construção de Raiz, onde o projeto de Arquitetura foi executado pelo arquiteto Alberto Nuno Araújo dos Santos Craveiro, em concurso e a Câmara Municipal de Barcelos contribuiu com o representante na Fiscalização da empreitada do coordenador em matéria de segurança, higiene e saúde em obra. O contrato de empreitada realizou-se a 30 de janeiro de 2009, com Alvará de Licença de Construção Nº15409, com início a 12 de fevereiro de 2009. O auto de consignação da Empreitada de “Construção do Centro Social de Remelhe” foi datado a 20 de fevereiro de 2009.
A 9 de novembro de 2011 foi concedido o Alvará de Licença de Autorização de Utilização Nº 86511.